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Medicos Hands-on

By: marcelo de lima oliveira
  • Summary

  • Esse é um podcast voltado para informar a população sobre saúde: desmistificar a medicina e ligar a ciência de ponta com a público. Promovido pelo Dr. Marcelo de Lima Oliveira doutor pela Universidade de São Paulo e pelo Dr Edson Bor-Seng-Shu médico livre docente pela Universidade de São Paulo, neurocirurgiões e neurosonologistas.
    marcelo de lima oliveira
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Episodes
  • Avanços da fisioterapia para tratamento da Doença de Parkinson. @tamine_capato Fisioterapeuta HCFMUSP
    May 26 2024

    https://www.parkinsonnet.nl/app/uploads/sites/3/2019/11/diretriz_dp_brasil_versao_final_publicada.pdf Recentes artigos publicados em importantes revistas cientificas reforçam a importância da fisioterapia no tratamento da doença de Parkinson, bem como no auxilio do diagnóstico desta doença. Importante ressaltar que a doença tem sintomas motores e não motores. Os principais sintomas motores são: bradicinesia (dentificação dos movimentos), rigidez, tremor e instabilidade postural. Os não motores são: anosmia, depressão, dor, constipação, entre outros. O tratamento da Doença de Parkinson deve ser individualizado com equipe multidisciplinar onde o exercício e fisioterapia se torna extremamente eficiente para retardo da progressão da doença. O fisioterapeuta deve reconhecer os principais sintomas motores da doença de Parkinson. A interação da equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, educadores físicos, fonoaudiólogos, médicos neurologistas e neurocirurgiões) também é importante para o tratamento, assim, como o participação dos pacientes no tratamento e na educação através das associações de pacientes que fornecem informações de qualidade. Estudos recentes mostram que exercícios de alta intensidade em esteira e bicicleta são extremamente benéficos para doença de Parkinson com melhora da função motora, porém, foram realizados em pacientes recém diagnosticado. Estes estudos mostraram modificação de estrutura e função cerebral. Há evidencia que o exercício tem efeito neuroprotetor e modificador da progressão da doença. Taish Shuam, dança, tenis de mesa, entre outros movimentos, melhoram a condição da doença na fase 2 por ativar produção de Dopamina. Na fase 3 a fisioterapia tem o papel importante na adaptação de atividades e treino específico como melhora de postura, equilíbrio e melhora do freezing da marcha. O congelamento é definido por bloqueio da atividade mesmo que haja intenção de faze-la como andar e através do treinamento das tarefas específicas o paciente consegue melhorar seus movimentos. Além do freezing, pode haver outras alterações da marcha, como velocidade, alteração no tamanho do passo, equilíbrio e risco de queda que pode ter o risco quantificado. Uma das maiores preocupações da fisioterapia é a queda e imobilismo que leva a perda da independência funcional com piora do prognóstico do paciente com doença de Parkinson. O programa de prevenção de quedas não reduz o risco da queda, porém melhora a defesa do paciente para cair. Através de alguns exercícios específicos com melhora de reação de proteção e exercícios de alta complexidade podem melhorar a segurança do paciente. A dupla tarefa motora como andar falando ao telefone, carregando um copo ou outros estímulos, faz com que o paciente melhore o equilíbrio e redução no numero de quedas e severidade dos ferimentos após quedas. Estudo recente mostrou redução de 50% das fraturas de quadril decorrentes de quedas. Além disso, a sarcopenia, ou seja, perda de massa muscular é uma causa de queda e deve ser devidamente avaliada. Restaurar função motora ocorre na fase mais tardia da doença (fase 4) que são aqueles paciente com independência modificada. Se o paciente não tiver restrições que interfiram na atividade do paciente como encurtamento muscular, dor e sarcopenia, a familia e cuidadores começam a fazer parte do tratamento, pois através do treino dessas pessoas, as técnicas de mobilidade serão aplicadas nos pacientes por eles. Nesse momento a bengala e o andador podem ser aplicados. Com a progressão da doença cuidados mais especias como a fonoaudiologia para exercícios respiratórios, deglutição, etc... Nesta hora o cuidador é treinado para aspirar os pacientes. Cada caso tem conduta específica. As adaptações também devem ser feitas em casa, por exemplo, se o paciente tem tendencia à quedas os tapetes devem ser retirados, barras de proteção devem ser instaladas, colheres devem ser adaptados, entre outras. #reabilitando #parkinson

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    1 hr and 50 mins
  • Os perigos da apneia do sono! Dr Sung Ho Joo @
    Apr 28 2024

    Dr Sung Ho Joo Otorrinolaringologista Hospital Albert Einstein e HCFMUSP Doutor pelo HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Neurossonologista Hospital Albert Einstein e Doutor pelo HCFMUSP Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente HCFMUSP Sono é uma das funções fisiológicas mais importantes do corpo. Uma das principais funções do sono é a produção da melatonina que melhora o sistema imune e desacelera o envelhecimento. Além disso o sono regula os hormônios do corpo. O sono também regula o sistema cardiocirculatório com regulação da pressão; também regula as atividade cerebrais mantendo a cognição, comportamento e capacidade de raciocínio através da limpeza de toxinas do cerebro. Além disso, o sono regula o sistema de dor. Os principais sintomas de privação do sono é a obesidade, diabetes, arritmia cardíaca por liberação excessiva de cortisol. Ronco é um ruído causado pela passagem do ar pelas estruturas por onde passa (faringe, laringe); não é uma doença, porém é um indicativo que o ar não está passando corretamente. Vários pontos podem causar esse ruído: nasal, palato, amígdalas, língua posteriorizada, entre outras estruturas. A gravação do ronco é importante para identificar qual estrutura é causadora do ronco. Em geral, as pessoas que roncam não conseguem escutar o ronco por filtros no cerebro que cortam a percepção do ronco a fim de permitir com que a pessoa durma. O stress pode ser um fator que piora o ronco, especialmente nas pessoas que tem bruxismo ou tensão da musculatura por onde o ar passa. Apnéia do sono é uma parada respiratória maior do que 10 segundos e inconsciente. Desta forma ocorrem despertares frequentes, com consequente sono superficial e impedimento das funções do sono. Quando a pessoa para de respirar por períodos maiores não há troca gasosa e oxigenação do sangue e desta forma o corpo entra em alerta, pois o cerebro trabalha no sono e necessita de oxigênio. Desta forma, o paciente desperta para voltar a oxigenação do sangue. Existem dois tipos de apneia: obstrutiva e central. A mais comum é apneia obstrutiva. O nariz tem varias barreiras, como tensão muscular, rinite alérgica, hipertrofia de cornetos, etc. Importante ressaltar que respirar pelo nariz além de faltar, trás sensação de prazer ao respirar. Outra estrutura é o palato com úvula pesada e amígdalas. Hipertrofia de amígdalas é causa de apneia do sono em crianças e apneia acentuada pode causar problemas no desenvolvimento por falta de concentração, agitação e dificuldades na memória. Outra barreia é a língua grande por deformação da boca (arcada dentária estreita) e micrognatia desta forma provoca barreia para entrada do ar. A epiglote que protege as vias aéreas da deglutição também pode ser uma barreira para entrada do ar. A região das cordas vocais é o ponto mais estreito da passagem do ar e pode ser causa de apneia do sono; a principal causa de apneia do sono associada à essa condição é a sequela de pacientes que foram entubados em UTIs. A obesidade é causa importante da apneia do sono pelo volume que abdominal que não permite a expansão do diafragma por aumento da da pressão intratorácica; esta é uma das principais causas de apneia do sono. Importante ressaltar que nem todos que roncam tem apneia do sono, porém, todo paciente que tem apneia do sono ronca. Ela é mais frequente no sexo masculino por conta da anatomia. As principais queixa do paciente com apneia do sono são a sonolência diurna e roncos. A polissonografia consegue quantificar os eventos de apneia durante o sono. Consegue também medir a saturação do oxigênio no sangue. O índice de apneia consegue classificar a gravidade da doença: 10 por hora apneia leve, entre 10 e 35 apneia moderada, acima de 35 apneia grave. A apneia do sono aumenta risco e infarto, morte súbita e AVC e deve ser considerar por todos os medicos como grande fator de risco. #apneia #apneiadosono #ronco

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    1 hr and 42 mins
  • Dra Cristhieni Rodrigues, média infectologista DASA; @cristhieni
    Apr 8 2024

    Dr Cristhieni Rodrigues Doutorado HCFMUSP e infectologista do DASA Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dr Marcelo de Lima Oliveira Doutor pelo departamento de neurologia HCFMUSP Dengue é um arbovirose causada por um vírus que chega no ser humano pelo mosquito Aedes Aegypit; também pode passar da mãe gestante para o filho. Aedes Aegypit é um mosquito listrado bem característico; a dengue é transmitida pela fêmea que quando coloca os ovos, os filhotes podem nascer infectados e transmitir a doença. Os ovos sao resistentes que mesmo quando a agua seca, após um ano podem eclodir gerando novos mosquitos infectados.

    A Dengue aumentou muito no mundo pelas alterações climáticas mudaram a replicação de mosquitos, além disso, houve crescimento da população e invasão das moradias em áreas perto de mata. A fácil mobilidade no mundo tbém ajudou na transmissão da doença. Áreas com saneamento básico ruim tbem contribuem para proliferação do mosquito. Atualmente 80% da população no Brasil moram em áreas endêmicas no Brasil. Importante ressaltar que os ciclos de Dengue ocorrem a cada 4 anos, porém com a pandemia a infecção voltou com força. É importante lembrar que 80% dos casos os pacientes tem poucos sintomas ou não tem sintomas. Há quatro tipos de sorotipos do vírus e consequentemente as pessoas podem ter reinfecção da Dengue que pode ser mais grave. A gravidade é maior nos pacientes com outras doenças graves, tratamentos imunossupressores, gestantes, crianças e idosos. A infeção leve causa dor de cabeça leve com febre baixa; os quadros mais severos ocorre febre alta, dor no corpo, manchas no corpo a partir do terceiro dia e dor de cabeça; o paciente não tem sintomas respiratórios. A partir do quarto dia a febre melhora a nessa fase duas coisas podem acontecer: 1) cura ou 2) sintomas com sinais de alerta quando o vírus vai embora e o sistema imunológico pode causar sintomas. Nessa fase o paciente apresenta os seguintes sinais de alerta: 1) dor abdominal e vômitos, 2) inchaço e 3) sinais de confusão e letargia e 4) pequenas hemorragias. Nessa fase a pessoa precisa de tratamento adequada com hidratação; os antiinflamatórios e AAS devem ser evitados. Todo paciente deve procurar o pronto socorro na suspeita de dengue para o diagnóstico e receber a informação dos sinais de alerta.; 2 a 5% evoluem com o choque grave da infecção com choque hemorrágico. A dor de cabeça é um sintoma comum da Dengue que pode ser fraca ou forte, atras dos olhos e latejante. Complicações neurológicas podem ocorrer em até 20% dos casos como inflamação das meninges (meningites), inflamação do cerebro, medula, desmilienizaçao dos neurônios por processo inflamatorio auto imune, poliradiculite ascendente (Guillian Barre) e hemorragia intracraniana. A letalidade da dengue é ao redor de 5%. A curva muda com tratamento adequado. Para prevenir a infeção é necessário evitar contato com o mosquito através de educação da população como evitar agua parada e, vasos, pneus, poças, etc... Para os vasos de plantas colocar areia e evitar a agua parada. Importante ressaltar que roupa escura com perfume atrai o mosquito. Repelentes também sao muito importantes; repelente bom é aquele que nao é toxico, que mantem-se ativo para repelir o inseto, que nao saia na agua ou abrasoes. O melhor é a Picaridina que dura mais tempo; os repelentes não devem ser usados em bebes abaixo de 6 meses. A gestante deve usar repelente sempre. A vacina tem como principal função evitar as infeções graves. A vacina da Takeda já não tem esse problema, é ministrada em duas doses e após 30 dias os pacientes apresentam alta quantidade de anticorpos contra o vírus; essa vacina evita 94% das infeções graves para o vírus do tipo dois; essa vacina é ministrada em duas doses para proteção completa. Futuramente teremos a vacina do butantan de dose única e muito eficaz. #dengue #vacina #aedesaegypti

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    1 hr and 35 mins

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